Aparício Torelly (1895-1971), autonomeado o Barão de Itararé,  foi um jornalista, escritor e pioneiro no humor político brasileiro. Pelas páginas de seu semanário: A Manha (trocadilho com A Manhã, nome de um jornal carioca polêmico, dirigido por Mário Rodrigues), do qual era editor, repórter, articulista, diretor de arte e redator de anúncio, debochou com elegância da política e dos costumes, desde meados da década de 1920 até o fim dos anos de 1950.

Foi autor de frases que entraram para o repertório popular como :“Há mais coisas no ar do que os aviões de carreira” e “Este mundo é redondo mas está ficando chato” e de simulacros da mídia impressa.

 

Em 1949,  houve o projeto dos Almanhaques do Barão de Itararé, que foi dividido em três volumes: Almanaque para 1949, Primeiro semestre, ou “Almanhaque d’a Manha”; Almanaque para 1955, Primeiro semestre, ou “Almanhaque d’a Manha”; e Almanaque para 1955, Segundo semestre, ou “Almanhaque d’a Manha”. Esses Almanhaques derivam do semanário A Manha, daí o nome Almanhaque d’A Manha. Neles o Barão criou um material novo ao mesmo tempo em que reaproveitou parte do que publicou em seu periodico nos anos anteriores.

 

Em 1991 esses Almanhaques foram republicados como proposta de apresentá-los a um novo público, que não conhecia o Barão.  Aqui você pode ver conteúdos do primeiro volume dessa coleção Almanaque para 1949, Primeiro semestre, ou “Almanhaque d’a Manha, além de outras informações sobre o Barão.